Sunday, February 19, 2006

Sentimentos dispersos

E eu? E tu?
Pergunto-me neste vazio
escuro,imenso,frio
Como num poço sem fundo
onde impera a escuridão
Nada se regenera
Tudo se resume ao vago,
vazio, linha sem fim
E rio-me de mim
Porquê assim?
Não sei quem sou
de onde venho
para onde vou
Sei que vivo
caindo num poço sem fim
à espera de alcançar o fundo
Esperança vga que não se perde
E estou aqui eu assim
À espera de alcançar solo inexistente
terra imaginária
feita de abstractos
E é assim que viajo,
viajo,viajo nesta
viagem sem fim
Até que chegue o fim
qurendo voltar para cima
Olhar o céu,ver as nuvens,a lua,
o sol e as tuas mãos!!

Um texto antigo,algo disléxico de uma fase mais dificil da vida

Thursday, February 02, 2006

Refúgio

Refugio-me do mundo,
Refugio-me no tempo,
tudo não passa e leva o vento.
Refugio-me em mim,
Refugio-me de ti
Procuro lugar vago,
num cheio infinito
Sem solução para mim
Desisto de mim,de nós
E assim sou eu,
martirizada alma
a procurar refúgio da dor
dessa mágoa,que me ficou o amor.